sábado, 10 de novembro de 2012


Disso falo do falido bipolar

Até parece que ensinar
É ação de bipolar
É humor que tem e ódio que vem
Tristeza de quem ajuda ninguém

Professor que professa
Tão rápido estressa
Em momento se expressa
Duma forma como essa

Na cadencia o humor
Do ódio ao terror
Insatisfação de quem
Educa a todos e a ninguém

Ensinando a aprender
Visa o bem querer
Dum publico que vê
A curto prazo o mau viver

Se ser é ser e não ser é não ser
Olha o educador que com frases
Demonstra impudor nas crases
Identificadas pelo reto parecer

E falando de reto, não limiar
Daquele que dói no ato de educar
Estressa o estressado aluno a miar
Quando a um urologista tem que visitar

Disso falo do falido bipolar,
Esse ser que educa o vento a ventar
Este abençoado aluno que aos cantos do ar
Conduzem suas palavras sobre a dor de educar.

W.Paiva. 11.11.2012

terça-feira, 9 de novembro de 2010

?

Mesmo que eu tentasse
modificar cada verso
ou crase, estrofe ou frase
a constituição melanina de minha face

Fizesse do reverso o verso,
o odiar do suplantar ao amar
A essencia do essencial
Subproduto do ato natural

Incontida no irracional
O agraciar no fatidico fato respirar
esgrelhando o mesmo por do sol
No horizonte sobre a vida, da ponte

Imutavel como o sabor aromatico do ar
Surpreendido pela surpresa superficial
Embasbacado ao aguardo do que
Esta além do sobrenatural.

.::Wellington Paiva - sem data de composição::.

De mim, nunca vão esqueçer

Se fosse um poeta
Proferia poesias
Se fosse um profeta
Aclamaria profecias

Se soubesse como em versos
Versar um bom tema
Cantaria num assunto reverso
Que a saudades não tema (Temor)

Se como filosofo, soubesse filosofar
Semelhante ao amor puro
Comporia tratados do ato de amar
Tresloucado na minha alma, no escuro.

Se soubesse no tempo, o que é o tempo
Sentiria no trenscendente viver
Que as minhas amigas, a contento
De mim, nunca vão esquecer...

.::Wellington Paiva 10.12.2009::.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Garota Mal Amada (MEC)


Ministério da Educação e Cultura
Popularmente conhecida como MEC
Parece extensão de mordedura
Dum cômico que diz “peque”!

Tá certo, “peque” e MEC não da cadência
Bem como propósitos pedagógicos
Não é o suficiente para interferências
De métodos metodológicos ilógicos

O que dizer e dissertar dessa jovem
Juvenil instituição da cultura
Que se faz de boba e diz vem
Para os braços da mãe usura

Que mesmo demonstrando suficiência
Limitada em suas bobagens utópicas
Se faz sabedora de toda consciência
Instando-me a dores hemorroidicas

Assim é nossa garota retardada
Que vê o tempo passar e ir além
Quem concorda com essa garota dada
Que a siga para seu salário e próprio bem

Seja o que quer ser, seja o que for
O MEC se faz de boba e retardada
Acreditando nas suas crenças e louvor
Dos usurpadores dessa menina mal amada.

.::Wellington Paiva - Prof. Filosofia - 30.10.2010::. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Para se realizar um sonho, tenha pesadelos


Para se realizar um sonho
Mal sonhado e desesperado
Tenha em mãos um pesadelo
De um Estado mal administrado

Assim sonhado o abruptado desacordo
Insira nos desejos uma relação de tristeza
Que mesmo evitada por decoro
Se reduz a mais feia e medíocre beleza

De ter no sonho o resultado inefável
Esforços mal empenhados, intencionados
 Porem, tencionados a tirar o véu
Da hipocrisia dos docentes falsificados

Que declamam sabedoria pedagógica
Nos tronos da soberba hierárquica
Reduzindo os empenhos dos lesos da lógica
A reles exercícios de “bobos” da enfática

Debilitado sonho desesperado
Meu “ursinho” que abraço na cálida
Noite em breu que derramo estressado
Lagrimas do pesadelo acumulado
De minha emocional condição falida.


.::Wellington Paiva - Prof. Filosofia - 29.40.2010::.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sexo é Tabu?

Sexo é tabú
Não igual a tabuada
Não soma e vira "xabu"
Na mão da jovem enfeitada

Mudança do imaginário
Ao uso da Prevenção
Quem não faz sexo é otario?
Quem diz isso é a globalização!

Se tabú não é tabuada
E sexo é sexual
Coitada da mãe empregada
Que não vê a mudança radical

Foge corre faz o coito!
Pra menino sexo é biscoito
Encontra feito ou fácil faz
Com corpo alheio, ou as mãos, satisfaz

Momento encantado, o que fazer?
Cantando o canto no canto da imaginação
Não fazer sexo não é querer
É o simples dominio da Bio e da Razão.

.::Wellington Paiva - Prof. Filosofia - 12.08.2010::.

Jardineiros de um solo mal arado


É na beleza de uma flor
Que se mede a valentia da natureza
Imprimida num alto calor
Como ouro derretido em sua dureza

Conquanto em sala de aula
A função do educador é exprimir flores
Livrando com livros o aluno da jaula
Dos medos, desesperos e temores

Jardineiros de um solo mal arado
Cultivadores de uma terra devastada
Colhedores do fino algodão malhado
Sou mestre de terra abandonada

Faço disso um canto poetizado
Teço em flores meus anseios mil
Submeto a razão e despudor calado
O que minha Rosa não cantou e viu

Brotar regado pelo olhar paciente
Sensitivo ao temor presente
Participante do amor ausente
Professor que sente professor de mente

Regando em palavras a sede sedenta
Vislumbro ao longe esperança, horizontes
Tapando na consciência as brechas, a fenda
Formadas em multidões de montes.

.::Wellington Paiva - Prof. Filosofia - 25.09.2010::.